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Doença do Silicone

Muito têm se falado sobre a doença do silicone ou sobre as possíveis doenças causadas pelo implante mamário de silicone. Doença do silicone não é exatamente um termo técnico, pois pode-se referir também a doenças causadas por silicone injetável. Normalmente, quando se usa esse termo, a referência é em específico às doenças autoimunes causadas pela prótese mamária de silicone.

A Síndrome ASIA vem do inglês Autoimmune Syndrome Induced by Adjuvants, ou Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes. Nesta síndrome estão reunidos diversos sintomas causados por uma reação autoimune à prótese de mama. O tratamento cirúrgico consiste no explante de silicone, ou seja, a retirada da prótese e da cápsula em uma peça única.
Maiores informações podem ser obtidas no Ebook disponível no site.

Porém é preciso lembrar que há também outras doenças relacionadas ao implante mamário de silicone como o Linfoma Anaplásico de Células Grandes (ALCL ou BIA-ALCL), a contratura capsular e a toxicidade pelo próprio silicone. Por vezes, o termo doenças do silicone também é usado para englobar a Síndrome ASIA, o ALCL, a contratura capsular e a toxicidade por silicone.

O linfoma anáplasico de células grandes (ALCL) está relacionado à prótese de mama texturizada, ou seja, à prótese que possui superfície áspera. O tratamento desta doença envolve a remoção da prótese de silicone e da cápsula, cirurgia conhecida como explante de silicone em bloco. Não há relato de ALCL em próteses mamárias lisas. Mais informações disponíveis no Ebook.

Formação

A formação de uma cápsula em torno da prótese de mama é um processo natural que ocorre como um mecanismo do organismo de isolar a prótese. Porém, com o passar dos anos pode ocorrer uma contratura dessa cápsula, causando sintomas de endurecimento da mama e dor. Nestes casos o tratamento ideal é a remoção da prótese de mama e da cápsula, chamado de capsulectomia total.

Por fim, o silicone presente na prótese pode causar toxicidade diretamente no organismo, sendo um mecanismo não relacionado à reação autoimune. O tratamento também consiste no explante, ou seja, remoção do silicone e cápsula.

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Quais são as dúvidas mais frequentes sobre as Doenças do Silicone

1) O que é a doença do silicone?

Doença do silicone não é uma terminologia médica, porém se tornou popular pelo uso. Normalmente se refere a sintomas de doenças autoimunes induzidas pela prótese mamária de silicone.

2) Como sei se tenho a doença do silicone?

Os sintomas autoimunes mais frequentes que podem estar associados com a prótese mamária de silicone são dores musculares, articulares, fadiga e perda de memória. Há diversos outros sintomas que podem estar associados. A associação entre sintomas e prótese de mama é principalmente maior se eles apareceram depois da inclusão da prótese mamária e desapareceram após a sua retirada.

3) Há algum exame laboratorial ou de imagem para se fazer o diagnóstico?

Não há nenhum exame específico para se fazer o diagnóstico, porém a presença de autoanticorpos contra o silicone e HLA específicos (ex. HLA DRB1, HLA DQB1) podem contribuir no diagnóstico. O HLA é uma abreviação do inglês e significa antígeno leucocitário humano, responsável por apresentar os antígenos para o sistema imune.

4) Qual o tratamento?

O tratamento pode envolver a retirada da prótese de mama e sua cápsula (conhecido como explante em bloco) e o uso de medicações imunossupressoras como por exemplo corticóides.
Ao se realizar o explante em bloco, pode ser necessário fazer a reconstrução da mama ou com mastopexia (elevação da mama) ou lipoenxertia (enxerto de gordura).

5) Em quanto tempo posso ver a melhora após o tratamento?

A melhora dos sintomas após o explante em bloco pode começar já no primeiro mês ou demorar até 6 meses. Caso se associe medicações imunossupressoras, a melhora pode demorar de dias até semanas.

6) Há chance de os sintomas não melhorarem após o explante?

Sim, não há garantia que os sintomas irão melhorar após a retirada das próteses e das cápsulas. A literatura médica indica uma melhora dos sintomas em 75% das pacientes submetidas ao explante, porém é preciso notar que há 25% das pacientes que não apresentam melhora dos sintomas.

7) Quais os possíveis riscos associados ao explante?

São os riscos inerentes a qualquer procedimento cirúrgico como infecção, hematoma, abertura de pontos e trombose (coágulo nas pernas).

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